quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Porque ela sonhava


...ai ela sonhou um futuro azul. Com gerânios nas janelas sempre abertas e margaridas no jardim.
Uma casinha amarela com quintal onde se pudesse plantar. Lá plantaria amor, respeito, cumplicidade, lealdade, companheirismo e um montão de outras coisas.
E cada pessoa que chegasse àquela casa provaria dessas especiarias.
Pela manhã, o cheirinho de café avisaria que o dia seria bom, e, na mesa posta poderia faltar todo o tipo de alimento matinal, menos companhia e poesia. Essa sim era essencial para um bom começo de dia.
Da janela podia-se ver o horizonte... E todas as janelas davam para o nascer do sol, que todas as manhãs vinha acordar a moça, lembrando que a vida lá fora continuava vibrante e alegre.
Tinha também gente. Gente que morava na casinha, e gente boa que morava perto. Porque é preciso de gente pra se ser feliz.
Um cachorro, que mantinha a casa sempre viva.
E um cheirinho de alecrim...

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